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CTA critica lei que obriga rádio AM em carros novos nos Estados Unidos

A Consumer Technology Association (CTA) emitiu um comunicado em que critica a “AM For Every Vehicle Act”, projeto de lei que foi proposto por uma coalizão bipartidária e que foi apresentado ao Congresso dos Estados Unidos na semana passada. Segundo a associação, a obrigatoriedade uma ideia que deve ser examinada, pois contradiz os princípios de uma economia de livre mercado.


O CTA é mais conhecido pelo Consumer Electronics Show, evento anual que ocorre em Las Vegas, ao qual muitos executivos de rádio comparecem. Segundo a publicação da associação, “obrigar o rádio AM em carros novos seria como obrigar CD ou toca-fitas de 8 faixas”.


O grupo também argumentou que a obrigatoriedade do rádio AM em todos os carros novos é uma ideia que deve ser examinada. “Embora a maioria dos carros tenha rádios AM no futuro previsível, a inovação e a escolha do consumidor – não a mão pesada do governo – devem determinar a composição dos sistemas de entretenimento automotivo”, frisou.


A CTA também disse que exigir a instalação de rádio AM em carros novos sobrecarregaria as montadoras com aumento de custos, levando a preços mais altos para os consumidores. Eles alegaram que o foco no AM poderia de alguma forma impedir a inovação em outras áreas do desenvolvimento de veículos, incluindo recursos de segurança e avanços na eficiência de combustível.


Por fim, a associação descartou as preocupações de segurança pública em torno da remoção do AM, porque outras tecnologias devem surgir para substituir o AM. “Alguns argumentam que o rádio AM é necessário para transmissões de emergência, mas, nesses casos, rádio FM, serviços de streaming na Internet, melhor banda larga rural e alertas de texto devem compensar qualquer perda de acesso ao rádio AM”, disse o post.


Sistema MBUX da Mercedes-Benz / Foto Reprodução


O caso


Uma coalizão bipartidária no Congresso dos Estados Unidos apresentou um projeto para obrigar as montadoras e manterem o rádio AM em veículos novos sem custo adicional. A lei foi apresentada pelos senadores Ed Markey (MA), Ted Cruz (TX), Tammy Baldwin (WI), Deb Fischer (NE), Ben Ray Luján (NM) e JD Vance (OH) e os deputados Josh Gottheimer (NJ -5), Bruce Westerman (AR-4), Tom Kean, Jr. (NJ-7), Rob Menendez (NJ-8) e Maria Gluesenkamp Perez (WA-3).


Segundo a proposta apresentada na quarta-feira passada (17), a legislação direcionaria a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) a emitir uma regra exigindo a inclusão do rádio AM sem taxas extras, e o Government Accountability Office (GAO) a estudar a eficácia dos sistemas de comunicação alternativos em replicar o alcance e o papel do rádio AM em alertas de emergência. A National Association of Broadcasters (NAB) e o comissário da FCC, Nathan Simington, expressaram apoio à lei.


NAB e FCC apoiam proposta


O presidente da NAB, Curtis LeGeyt, elogiou a atitude. “A NAB elogia os senadores Markey, Cruz, Baldwin, Fischer, Luján e Vance, e os deputados Gottheimer, Westerman, Kean, Menendez e Gluesenkamp Perez, por sua liderança na defesa dos ouvintes de rádio AM. Esta legislação garante que as dezenas de milhões de americanos que dependem do rádio AM para notícias, entretenimento e informações críticas de segurança a cada mês possam continuar a ter acesso a este meio de comunicação confiável. As emissoras locais da América aplaudem os autores e apoiadores do projeto de lei por reconhecerem o papel crítico do rádio AM na infraestrutura de segurança pública de nosso país”, ressaltou LeGeyt.


Montadoras japonesas irão manter o rádio AM em seus veículos


Já no Japão, as montadoras como Nissan, Toyota e Honda se posicionaram contra a crescente tendência de retirada no rádio AM dos veículos e defenderam a permanência do equipamento, destacando pontos favoráveis das rádios AM. Segundo as empresas, a oferta exclusiva de reportagens locais, atualizações críticas ao vivo sobre condições meteorológicas extremas e até o fácil acesso a personalidades para os mais conservadores devem ser mantidos em seus carros.


E por qual razão olhar para lá fora?


O tudoradio.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.


Com informações da Radio Ink / Portal Tudo Rádio

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